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Uma faixa amarela pintada por funcionários da prefeitura de Piratini na quinta-feira 22, sinalização que autoriza principalmente veículos de grande porte descarregar suas cargas em comércios situados no perímetro urbano, o que também impede carros de passeio serem estacionados, causou indignação em alguns proprietários de um complexo comercial existente na Rua General David Canabarro, entre a Avenida Gomes Jardim e Rua 31 de Março.A faixa com extensão de vinte metros oficializa a autorização para que as cargas semanais transportada por uma carreta e que abastece a filial de uma grande rede de eletro eletrônicos e material de construção continue a usar o espaço para este fim, o que já é feito há no mínimo dois anos.O problema é que a sinalização se estende até a entrada de uma loja de calçados, um salão de beleza e um atelier de arquitetura e quando estaciona, a carreta impede que os clientes dessas empresas encontrem vaga para deixar seus carros na via que já é de mão única, além de cobrir o acesso e fachada do complexo comercial do qual a filial da grande rede também faz parte. ”A carreta poderia parar em frente a loja (Avenida Gomes Jardim) ou aqui mesmo mas mais abaixo, no outro depósito deles pois aqui é perigoso e ela já disparou uma vez.”reclama uma das proprietárias que pediu para na o ser identificada, referindo-se ao depósito logo abaixo do complexo, usado para descarregar cargas pesadas e que pertence a loja. Há dois anos, o veículo disparou e o motorista consegui alcançá-lo e jogá-lo contra um muro, evitando com isso uma tragédia. A mesma proprietária apresentou à reportagem a cópia de um requerimento segundo ela não respondido pela prefeitura, com data de 29 de março deste ano e que foi encaminhado à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos onde solicitaram que as cargas e descargas fossem delimitadas por uma faixa pintada 34 metros depois do alinhamento do passeio público mas a mesma foiço locada há cinco metros da referencia sugerida. Fizemos contato com o secretário de obras e urbanismo Vitor Ivan, e ele informou que ainda esta semana pretende mediar uma reunião com os afetados pela situação para que se encontre uma saída para o problema.
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha
