Júri que julgaria acusado de assassinato é anulado em Piratini

sexta-feira, 16 de julho de 2010

E não foi dessa vez que o acusado de tirar a vida do segurança Ulisses Valmor Correa Soares em dezembro de 2004 foi submetido ao julgamento de um  júri popular em Piratini. Sentado nos banco dos réus do tribunal montado nas dependências da Sociedade Recreio Piratiniense, SRP na quarta-feira 14, o acusado, seus familiares, curiosos, a promotora Cristiana Chatkin e o juiz Roger Xavier Leal que presidia o tribunal, foram surpreendidos ainda no início da sustentação da acusação da representante do Ministério Público por uma situação inusitada ocasionada por um mal estar que acometeu um dos sete integrantes do júri e com apenas uma hora e meia de um julgamento que estava previsto para durar todo o dia, o mesmo foi interrompido e posteriormente anulado pelo juiz da comarca. ”É a primeira vez que isso acontece em julgamentos que eu estou à frente, é algo inesperado, mas pode ocorrer”, disse o meretíssimo ao explicar a situação que motivou a anulação. ”Ele, o jurado, alegou que por não estar se sentindo bem  não estava conseguindo se concentrar nas exposições do Ministério Público e como os trabalhos já tinham andado o suficiente, para prosseguir teríamos que recomeçar tudo de novo tendo inclusive que realizar um novo sorteio entre os 16 jurados que compareceram, para só assim poder prosseguir.”completou. Segundo Roger Xavier Leal, uma nova data será marcada para o julgamento possivelmente para agosto deste ano. Como o acusado já se encontrava recolhido ao presídio de Canguçu por suspeita de participação em um assalto recente na cidade, retornou a carceragem e preso deve aguardar para ser julgado pela acusação  de ter assassinado com um tiro no pescoço o segurança que morava no município de Canguçu e veio à Piratini apenas para prestar serviço a uma sonorização também de sua cidade natal, responsável por  animar uma festa na Sociedade 13 de Maio, Senegal. Após uma confusão entre os seguranças e um grupo de pessoas que a vítima não permitiu o retornar ao evento, um colega de Ulisses recorda  a noite do crime contando que o atirador entrou por uma porta alternativa existente no clube e executou o disparo que atingiu o pescoço de Ulissesque ferido e sangrando muito, correu para dentro das dependências caindo logo a seguir  já sem vida a beira de um balcão.
 
Piratini.net