Grávida de 3 meses, fruto da nova união, uma professora de 35 anos falou com exclusividade ao 1ª Folha e em seu relato contou temer o ex marido, o taxista, J.A.F de 49 anos, preso pelas forças policiais de Piratini no início da semana quando foi recolhido ao presídio de Canguçu.
Segundo ela e o atual companheiro, nem mesmo as mais simples tarefas como ir ao trabalho há poucas quadras de sua residência ou fazer compras, hoje são possíveis ser realizadas sem o medo constante de ser atacada e acuada se vê obrigada a fazer inclusive curtos percursos de carro.
Conta que o final de 18 anos de união, separação confirmada em setembro do ano passado quando decidiu sair de casa, é aceito pelo ex-companheiro que pratica constantemente a chamada tortura psicológica, com ameaças pessoais ou por telefone. ”Casei-me com dezesseis anos e nos últimos nove anos pensei em terminar o casamento, mas submissão, causada pelo medo das ameaças, me fizeram suportar e continuar com ele”,conta a mulher ao lado do novo marido que também diz estar com medo e confirma a preocupação constante de ambos, agora aumentada em virtude do último episódio, decisivo para que fosse decretada a prisão preventiva do acusado.”Nós estávamos vindo da casa de familiares na RS 702 e ele que já havia ameaçado jogar meu carro para fora da estrada, nos seguiu em alta velocidade”,relata o casal que na oportunidade, acionou a Brigada Militar mas segundo eles, o taxista acabou escapando.
Quase que a totalidade das ameaças descritas fazem parte de diversas ocorrências registradas na Policia Civil e diante do acúmulo de queixas e do comportamento com claros sinais de transtornos apresentados pelo homem que já teria intimidado a denunciante em sua residência, local de trabalho e até mesmo em locais públicos, optou-se, na intenção de protegê-la, solicitar ao juiz da comarca a prisão do mesmo utilizando como justificativa, o não cumprimento de ordem judicial anterior que o obrigava respeitar as medidas protetivas de urgência, conforme estabelece a Lei Maria da Penha, que o impedindo de se aproximar da ofendida.
Quase que a totalidade das ameaças descritas fazem parte de diversas ocorrências registradas na Policia Civil e diante do acúmulo de queixas e do comportamento com claros sinais de transtornos apresentados pelo homem que já teria intimidado a denunciante em sua residência, local de trabalho e até mesmo em locais públicos, optou-se, na intenção de protegê-la, solicitar ao juiz da comarca a prisão do mesmo utilizando como justificativa, o não cumprimento de ordem judicial anterior que o obrigava respeitar as medidas protetivas de urgência, conforme estabelece a Lei Maria da Penha, que o impedindo de se aproximar da ofendida.
O fato mais grave, relatado por ela até agora e também incluso nas denúncias, foi à tentativa de homicídio que conforme assegurou, sofreu quando ainda estava sob o mesmo teto que o acusado. ”Assim que comuniquei minha decisão, ele fingiu aceitar e na noite a seguir, usou um pretexto para me fazer subir em uma escada e quando eu estava no alto, tentou colocar uma corda em meu pescoço, na clara intenção de me enforcar. Consegui me livrar,cai,bati a cabeça, ai ele tentou me sufocar com as mãos. Sei que ele premeditou o crime”,acusa ela ao relatar o episódio.“Ele utiliza até mesmo nossa filha adotiva ,de 7 anos, para me intimidar, mandado dizer em detalhes o que pretende fazer comigo“, completa.
A professora assegura que as intimidações já foram presenciadas inclusive por uma policial que escutou as ameaças feitas por telefone e também para uma cunhada e amigos, quando o ex marido teria detalhado sua intenção na noite da tentativa de enforcamento. ”O ”J” é muito claro em suas ameaças inclusive, de atear fogo em nossa casa, demonstrando estar visivelmente transtornado”, disse.
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha