A precariedade do serviço de Banda Larga da empresa OI para Piratini que ocasiona o “conecta e cai” diário e é responsável pelo atraso das mais simples as mais complexas tarefas em órgãos públicos,bancos,comércio,lan houses e para quem contratou o serviço para poder desfrutar em casa,continua sendo motivo de elevado stress para quem necessita da ferramenta.O descontentamento é geral e o descaso,pelo que se pode apurar toda vez que o auxilio é buscado junto à OI, é na mesma proporção.Após ficar por até meia hora ao telefone gerando protocolos, o que se houve da atendente do outro lado da linha é que no momento o serviço está dentro dos padrões da empresa e é considerado normal.
O presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços do município, Fredo Westermann, não encontra adjetivos para classificar a situação do sinal de banda larga e se mostra irado com as freqüentes quedas que causam prejuízos também à sua empresa que transporta cevada para a AmBev. Westermann foi em busca de outra soluções para conseguir emitir as notas eletrônicas e assim poder liberar os caminhões e suas cargas para viagem. Já na Acias/CDL o principal prejuízo segundo as secretárias Fernanda Wrgue de Souza e Cátia Matias, é financeiro,não só para a associação que ganha toda vez que acessa o cadastro de pessoas junto ao Serviço de Proteção ao Crédito, SPC, à pedido do comércio local mas também para os proprietários de lojas que ao solicitar a consulta,com a demora no retorno para saber se a ficha do cliente está sem restrições acabam por ver os compradores desistirem das aquisições. ”Uma consulta não leva mais que um minuto mas mesmo assim é tempo suficiente para não conseguirmos acessar todos os dados pois a conexão é interrompida e todo o processo tem que ser novamente iniciado”,explica a secretária Fernanda. Um abaixo assinado que partiu de um gerente de farmácia da cidade encontrou apoio na associação que contatou todos os seus 74 sócios para colher assinaturas pedindo providencias. O documento foi encaminhado ao Ministério Público que decidiu entrar no caso e instaurou os procedimentos necessários de investigação junto os órgãos competentes e fiscalizadores dos serviços de comunicação e essa passa a ser a principal esperança de solução a médio prazo para a comunidade de Piratini.
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha