Finalmente os residentes da Rua Luis de oliveira Lessa começam a ter esperanças ver um antigo problema causado pela Figueira Mata Pau, espécie protegida pelas leis ambientais e que há quatro décadas faz parte da paisagem da rua, resolvido.
No final de abril, a 1ª Folha mostrou o drama e o medo constante dos moradores que temem, por estar bastante inclinada, a queda da árvore sobre umas das residências, o que também poderia causar curto circuito e incêndio na rede elétrica, pois seus longos galhos já se misturavam aos fios de alta tensão.
Por integrar a lista de espécies ameaçadas de extinção, a árvore não pode ser cortada com isso continua a luta dos moradores junto a CEEE e aos poderes executivo e legislativo para que ela seja suprimida e levada para outro local.
Na quinta 20, o secretário municipal de Meio Ambiente Marcones Farias, cobrado com freqüência para solucionar o dilema, anunciou que o problema seria amenizado e já no dia seguinte ele e os moradores da Luis Lessa acompanharam o trabalho dos funcionários da Companhia Estadual de Energia Elétrica, CEEE, que realizaram a poda, (o que é permitido) cortando então os galhos mais longos da Mata a Pau por já estarem tocando a rede de alta tensão o que e poderia ocasionar um incêndio.
Mas isso ameniza, mas não diminui a preocupação dos residentes, pois com chegada das estações onde vendavais são comuns, todos estão mais apreensivos com a possibilidade da árvore cair sobre a casa do casal Melquiádes e Delma Dias que assistiram ao corte cientes de que isso não diminuirá o perigo de queda , o que certamente destruiria a residência onde moram há mais de quatro décadas, antes mesmo da figueira ser plantada.
Já Nadir Gonçalves, morador da residência onde a figueira invadiu com suas raízes 40 metros do seu quintal, rachando e comprometendo as paredes, ouviu do secretário Marcones que sua secretaria e a CEEE,já deram entrada junto ao Departamento Estadual de Florestas e Áreas Preservadas, DEFAP, ao o pedido de supressão vegetal(corte) mudando com isso a idéia inicial que pretendia transplantar A Mata a Pau para o Balneário Municipal.
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha