A saída, pelo que foi apurado inicialmente sem nenhuma explicação do líder da situação vereador Gilson Gomes PP, antes do término da reunião realizada na quinta-feira 1º de julho,durante a votação de um importante projeto do executivo irritou o presidente da Câmara de Vereadores Alberto Renan Cunha, PDT.
Na sessão que foi conturbada em que a assistência, imprensa e funcionários presenciaram incisivas discussões e manifestações, o vereador Cunha chamou por mais de uma vez seu colega Gilson para que este registrasse seu voto. Depois de ser procurado em sua bancada sem ter sido encontrado, o jurídico da casa foi chamado para orientar no sentido de como o voto do Edil sumido deveria ser registrado. A situação causou surpresa e a atitude do representante do governo, por alguns minutos foi responsável por um clima de incerteza em que não se sabia se a sessão poderia ser ou não encerrada.Ao retomar a pauta e demonstrando extrema irritação,o Presidente ordenou que a partir daquela sessão os vereadores estavam proibidos de se afastarem da reunião,independente do motivo, sem sua prévia autorização.
O episódio deverá servir para melhorar os trabalhos da Mesa Diretora e das reuniões como um todo, pois para quem costuma acompanhar é normal mesmo sendo uma sessão por semana, presenciar alguns vereadores se ausentarem da mesa para atender telefonemas,irem para as suas bancadas ou outros motivos que as vezes obrigam o presidente a trazê-los de volta as discussões através da sineta que geralmente é usada para recolocar ordem na casa.
Nael Rosa - Jornal A 1ª Folha