Piratini contabiliza 15 milhões de prejuízos com a seca

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O balanço parcial dos prejuízos causados pela estiagem que em Piratini  já dura três meses,chegaram ao montante de 15 milhões de reais em Piratini, afirmou o prefeito em exercício Vitor Ivan Gonçalves em entrevista concedida ontem, sexta-feira, ao A 1ª Folha, quando ele ainda aguardava a conversão de unidades com relação as culturas atingidas, exigência da  Defesa Civil do Estado.
Ao contrário do que foi amplamente divulgado por grande parte da imprensa gaúcha, a cidade está, mas ainda não decretou situação de emergência.
Gonçalves explicou que na verdade, o Decreto está praticamente pronto e dever ser assinado para posterior homologação, no máximo na próxima terça-feira, quando os dados conforme padrão exigido pela Defesa Civil, serão entregues pela Emater e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e integrados ao relatório a ser entregue. ”No início da semana estivemos reunidos com autoridades da Defesa Civil onde apresentamos os indicadores de prejuízos mas alguns documentos ou faltaram ou não continham os índices exigidos por eles. Estamos empenhados em fazer esta conversão e esperamos assinar em breve e dentro do prazo que é de dez dias após o Nopred”, explica o Prefeito em exercício, ao citar a reunião onde estiveram presentes o Capitão Marcio André Facin e o Tenente Jaques Roberto Ferreira Vieira, quando foi encaminhado a Notificação Preliminar de Desastre, (NOPRED) que é o passo inicial para encaminhar o Decreto. ”Essa é somente uma questão burocrática, não deve inviabilizar a homologação do documento e é normal enquanto orientação aos municípios de como devem proceder. As chuvas que caíram forma localizadas e insuficientes então, o quando não se alterou e a tendência é se agravar”, acredita o Tentente Vieira, ao ser entrevistado pro telefone pela reportagem.

Os prejuízos:

Na agricultura, em específico nas plantações de soja, estima-se uma perda de 10% de perda em relação à média de anos anteriores, em virtude do atraso no desenvolvimento vegetativo da planta ou grãos e isso  já ocasionou um prejuízo de dois milhões e duzentos mil reais.
Duzentos hectares, o que significa 30% do que se esperava plantar, é a perda anunciada nas lavouras de feijão, e essa redução drástica na área da semeadura pela falta de umidade no solo é o motivo, contabiliza cento e cinqüenta e seis mil reais.
Mais Impactante ainda, são as perdas ou reduções nas lavouras de milho que já atingiram mais de 2000 mil hectares de redução, o equivale a 28,57% e dois milhões e quatrocentos mil reais. Em percentuais,a bacia leiteira foi uma das mais atingidas até o momento.
Conforme a Prefeitura, 50% de queda na produção já é realidade o prejuízo se aproxima dos cem mil reais. A pecuária de corte,também atingiu o mesmo índice de queda, 50% mas em reais, a perda é imensamente maior: dez milhões.

Nael Rosa
 
Piratini.net